Dragão

Carolina Whitaker, Dragão

“São esculturas da profundidade, obras primas e secretas da natureza”
Pablo Neruda – “Confesso que vivi – Memórias” Difel – difusão editorial 1974

Materiais:

Sobre dormentes de madeira de lei, repousa o Dragão. Criado, a partir de uma raiz coletada em um mangue. Extremamente rico em detalhes, cores, conchas, tecidos, garras de madrepérola, olhos de antiga bijuteria, metal e ágata… Quase impossível tentar descrever este ser fantástico; mas o Dragão está lá; quieto mas cheio de vida. Este é o mundo do artista; meu mundo. Tenho o poder de cria-lo e destruí-lo; mas a vida dele, só posso senti-la. Pablo Neruda poetiza meu Dragão, uma raiz de mangue.