Categoria: Minhas obras

“São esculturas da profundidade, obras primas e secretas da natureza” Pablo Neruda – “Confesso que vivi – Memórias” Difel – difusão editorial 1974

Foi a vontade de mostrar para meu neto, – na época com 15 anos – meu olhar de artista.

O Espelho Mágico da Rainha Má – pequena escultura sobre um pedaço de velho dormente  – (tempo) – que está vivo e presente. A antiga fechadura de bronze, para onde abre este portal? Para o realismo fantástico, liberando quem o vê, ao mistério eterno da vida.

Uma prosaica jarra de louça branca, com uma forma parecida com um “jogo de cintura”, trouxe “minha” Capitu.

O título original era “O Anjo que apareceu numa sacola de feira”. Mas era longo para um título, mas não longo para o que vou contar: eu estava com meu marido no supermercado; compra isso mais aquilo, isso não precisa, vamos devagar,

Os Yiabás são quase todos Orixás das águas e em geral gozam de grande popularidade entre as gentes do Candomblé. Na minha visão onírica, Obá é cheia de cores e penas que esvoaçam ao seu redor.

Tornou-se através da música de John Lennon, na minha visão, uma das musas da contracultura dos anos 60/ 70 quando se colocou em debate o uso de alucinógenos, a psicanálise, o movimento da antipsiquiatria, a contracultura, vários circuitos alternativos etc.

“Que andor se atavia naquela varanda?
É a Chica da Silva
A Chica-que-manda