Vestir-se de cores, mostrando toda a linguagem plástica num universo cultural americano; Frida vestia-se de cores.
O Topázio amarelo, na sua beleza, me desafiava. Mas, fato que me acontece com frequência, sobre minha mesa de trabalho, na “desordem” que impõe a criação, os objetos vão tomando seus lugares. E o maravilhoso, começa a aparecer.
Parte de um tecido japonês, apoia as frágeis e belas asas das efêmeras cigarrinhas que na breve vida, anunciam a entrada da primavera. Contas de coral enriquecem o broche, com outras cores. A prata apoia todo o trabalho; a moldura determinando a forma, é de cobre.
Imagino que Frida usaria a joia.
Feito de retalho de tecido japonês; prata, cobre.
Da riqueza da Terra : Topázio amarelo, contas de coral.
Da bela e generosa Natureza: asas de cigarrinhas; e, surpreendentemente, um cabinho desidratado de banana, pintado e com uma pequena pérola barroca no centro, faz às vezes de flor.
Criação – Carolina Whitaker
Ourives – Líbero Saverio
Frida Kahlo - Broche